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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Curiosidades do MAR + COMO A PESCA CONTRIBUI PARA O FIM DO MUNDO

Encontrei boa informação no site http://osuivosdaloba.blogs.sapo.pt .... Leia:

"Em novembro de 2008, os cientistas fizeram eclodir em todo o mundo um sinal de alerta para que a humanidade tenha a exata dimensão dos perigos da pesca predatória em alto mar, também dos mecanismos “artesanais” usados pelos pescadores para atrair os peixes. Os perigos listados foram:

-O uso de DINAMITE em alto mar dispersa espécies, mas também mata peixes adultos, peixes que ainda não atingiram a idade adulta, plâncton, envenena as águas, mata corais e a rica flora e fauna marinha.
-Uso de arsênico para dispersar os peixes em seus abrigos, fato que contamina as águas e mata quase todas as espécies por asfixia.
-Uso de quilômetros de redes de nylon que varrem os oceanos com suas enormes bolas de ferro (essas bolas varrem os oceanos e matam peixes, outras espécies e recifes de corais que levaram séculos para serem formados).

Os peixes que servem de alimento para as populações mais pobres estão cada vez mais escassos nos mares. O motivo? Os pescadores os jogam de volta aos mares já sem vida, por seu pouco valor comercial, ou os utilizam para serem industrializados e servirem como ração animal para espécies que vivem em cativeiro (como o atum azul, por exemplo).
76% dos japoneses se alimentam exclusivamente de peixes. Porque têm dieta quase que exclusivamente marinha, os japoneses são o único país do mundo que estão estudando outras formas de pesca para preservar o atum azul e outras espécies da extinção. O resto do mundo ainda não pensou sobre o assunto... (EGOÍSTAS...)

Os animais marinhos usam a audição para quase tudo – para encontrar o lugar de procriação, o parceiro sexual e a comida. Cientistas concluíram que a BALEIA-AZUL está ficando surda – escuta a distâncias até 90% menores do que antes. Já a ORCA está precisando gritar – produzir cantos mais longos para se fazer ouvir. Outras baleias aparecem mortas nas praias após testes militares com sonares caça-submarinos – seus 235 decibéis causam hemorragia nos ouvidos e nos olhos dos animais

Segundo a ONU, OS MARES ESTÃO EM RUÍNAS PORQUE PESCAMOS DEMAIS, produzimos lixo, gases do efeito estufa e esgoto demais e bagunçamos os ecossistemas. Pior: nem fazemos idéia do que está acontecendo lá embaixo em conseqüência disso. Ultimamente, aprendemos a pensar que o oceano está trasbordando de tanta água. Mas está acontecendo o contrário: ele está esvaziando, perdendo vida.

"Conhecemos melhor o solo da Lua do que o fundo do mar" - dizem os ecologistas. Nossa última fronteira são as águas profundas: entre 200 e 7 mil metros submarinos. Elas são 90% do volume dos oceanos e podem abrigar até 100 milhões de espécies – mais do que em todo o resto do planeta. A essa profundidade, não há luz para sustentar o fitoplâncton. Portanto, só animais e bactérias circulam. Até os 1 000 metros ainda há um lusco-fusco. Abaixo disso, a escuridão é total e faz muito frio.

As criaturas monstrengas das profundezas têm dentes ou olhos desproporcionais, protuberâncias que brilham no escuro, dimensões assustadoras – um tipo de água-viva chega a 40 metros de comprimento (algo como 13 andares)! Normalmente, esses seres vivem de restos caídos das águas de cima. Vivem muito tempo e deslocam-se e reproduzem-se com mais lentidão que os de superfície – por isso suas populações sofrem muito mais impacto com a sobrepesca. Já comemos animais dessas profundezas. Por exemplo, o feioso olho-de-vidro, que nada a até 1 800 metros de profundidade, vive 150 anos e não procria antes dos 30 – por isso pescá-lo comercialmente é tão pouco sustentável.

No Brasil, os criadores de camarão desmatam e poluem imensas áreas de mangues preservados. Criadouros de salmão do Canadá sofreram uma explosão de parasitas que infestou o mar aberto e as populações selvagens.

Por um lado, há a pesca predatória e o progressivo esgotamento da pesca. Os dados indicam que as atuais reservas representam 10% das existentes no começo do século XX e o ritmo de extração só se mantém graças ao ingente investimento em meios e tecnologia. Além disso, não se pode ignorar a mudança climática e o aumento da temperatura da água, cujos efeitos já podem ser observados. A Associação de Biologia Marinha do Reino Unido constatou em espécies invasoras de microalgas marinhas o deslocamento de 50 quilômetros por década para lugares que antes lhes eram hostis."

Milhares de espécies entrando em estinção, o profundo e desconhecido oceano está sendo devastado... PAREM COM ISSO!

Já devem ter reparado que o fundo do blog é preto.... Motivo: Gasta menos energia. Um passo de cada vez, pode fazer toda a diferença! AJUDE NESTA CAUSA!

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